BEIJO ( autoria de ROSY FONSECA )
De vigia eu quase vago,
de sonhos eu quase vivo,
Mas não vivo o que eu sou
nem tão pouco o que desejo,
se passo a passo partiste
e junto de mim nada existe.
Sómente um antigo beijo
ainda molhado de sede,
que dentro de mim incenssante
recupera-se vezes e vezes.
Finjo que seja vivente,
bebo-o assim novamente.
Qual atina gozo e chama
suspirando imenso o meu peito.
Teu alento é feito esperança
entrelaçada em meus dedos.
Como se fosse ávida luz,
toda em teu corpo me pus.
E nada de ti pude crer.
Este beijo agora é calado.
Mudo, porque só deixaste
enlevado nele a existência
de que fora do amor o primeiro,
e deste mesmo amor , derradeiro
Rosy Fonseca/ 1979 (todos os direitos reservados)
De vigia eu quase vago,
de sonhos eu quase vivo,
Mas não vivo o que eu sou
nem tão pouco o que desejo,
se passo a passo partiste
e junto de mim nada existe.
Sómente um antigo beijo
ainda molhado de sede,
que dentro de mim incenssante
recupera-se vezes e vezes.
Finjo que seja vivente,
bebo-o assim novamente.
Qual atina gozo e chama
suspirando imenso o meu peito.
Teu alento é feito esperança
entrelaçada em meus dedos.
Como se fosse ávida luz,
toda em teu corpo me pus.
E nada de ti pude crer.
Este beijo agora é calado.
Mudo, porque só deixaste
enlevado nele a existência
de que fora do amor o primeiro,
e deste mesmo amor , derradeiro
Rosy Fonseca/ 1979 (todos os direitos reservados)